Sex and the City 2
maio 27, 2010
Por William Magalhães
Esqueça Alice e Avatar. Sex and the City 2 é o filme do ano. Não que o primeiro tenha sido um fracasso, mas se comparado à série a estreia da franquia foi fraca em termos de histórias, drama, ironia e piada.
Nenhuma desses ingredientes falta a sequência que estreia nesta sexta (28). A abertura já é empolgante. As batidas de Empire State of Mind mixadas com a tradicional música de abertura da série desarmam logo de cara qualquer um que estiver com a expectativa baixa em relação ao longa.
A tomada aérea de Nova York desce até chegar até a porta do prédio onde Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), agora Carrie Preston – ela é uma moça casada afinal -, pede glamurosomante um táxi. Como contraponto a cena corta para um rápido flashback. Carrie aos 16 anos, recém chegada a cidade em 1986.
Nas cenas seguintes Carrie narra como conheceu Charlotte, Miranda e Samantha. Um pouco do passado nada fashion do quarteto é exibido alternado com as quatro mulheres poderosíssimas em Manhattan.
O casamento de Stanford Blatch e Antony Marantino, com direito a Liza Minelli celebrando a união dos pombinhos e cantando uma versão meio caída de Single Ladies, dá o start ao filme, que a partir daí vira um grande episódio da série.
A história gira em torno dos problemas de cada uma das protagonistas. Miranda precisa conciliar a carreira com a vida familiar. Samantha toma hormônios para não envelhecer, retardar a menopausa e manter aceso seu apetite sexual.
Charlotte teme ser traída pelo marido com a babá gostosa e ainda passa por dificuldades para controlar o forte gênio das duas filhas pequenas. Carrie, por sua vez, percebe que a vida de casada não é aquele mar de rosas com o qual sonhava. A colunista passa a implicar com o sapato de Mr. Big em cima do sofá e sente falta de sua vida sem o agito nova-iorquino.
A oportunidade para espairecer surge quando Miranda é convidada para uma reunião de negócios em Abu Dhabi, com direito a passagens e hospedagem na faixa para as quatro. Em meio ao luxo sem fim apresentado neste emirado árabe do novo Oriente Médio, Carrie reencontra Aidan, um de seus namorados durante a série.
Com o fantasma da traição perseguindo Carrie, as amigas vão resolvendo seus conflitos como na série. Uma básica reunião entre elas, alguns drinks e muita diversão. O filme guarda momentos hilários e bem amarrados com piadas irônicas que vão da crise financeira ao conservadorismo islâmico.
O bom-humor da série está de volta nas telonas. No final, Sex and the City 2 acaba sendo uma fábula moderna – e fashion – sobre redescobrir-se e fazer as próprias regras. Como qualquer mulher independente.
Hummm!me empolguei para assistir. Li e gostei.
bjs
Pelo comentário já me animei, vou com a caravana assistir, valeu! Cade minha pipoca?